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Das idolatrias
Brotaram no desabrochar dos lindos campos
Suas essências... Deixadas como folhas em vendavais
Voando, vagando, sem destino por entre pensamentos e alentos
Como mãos que tocam almas, fazem de harpas sons siderais.
Do seu grito que alcança o espaço
Ensurdecendo, de forma assustosa, supostos deuses e planetas.
Como se fosse aço derretido
Incide uma lágrima densa, que se encandeia e torna-se magma.
A magnitude do seu olhar...
Capaz de fazer dois mundos se apaixonarem
Das luas... pequenos vaga-lumes
De mim... o que quiser.
Meu ar, meu chão.
A imponência de sua respiração é sublime sopro...
Ah, dessa nem devo falar...
Mais bela e importante de todas...
A criação.
André Anlub
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