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Há de se ter vida
Ele chora, está com medo
Com frio as lágrimas gelam
No refugio do campo de trigo
Senta e sente o vento soprar.
Ele já foi louco, já foi vertigem
Caçador de próprias luas
Poeta de penas e plumas
Exibia na cicatriz o segredo.
No momento procura abrigo
Velhos mitos perseguidos
Sem valer de coragem ou esforço
Sem tirar a faca de seu dorso.
Há de se ter força no amor que persiste
Ao levantar-se refaz o caminho
Vê a ave que alcança seu ninho
Mesmo a mesma estando ferida.
André Anlub
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