Sempre hesitava diante daquele candelabro
Suas cinco velas acesas ornamentavam imenso salão.
Refletiam sombras nas paredes, de corpos que jaziam ausentes.
Sem nenhum comando, eram chamas que reluziam e apagavam-se.
Ela sabia. Mas não queria se convencer. Não aceitava a realidade...
Teimava na esperança, que um dia tudo iria seconverter!
Eram em certas datas, durante o silêncio da madrugada.
Onde ela podia ouvir nítidos gemidos ecoando nos ambientes.
E na fresta, por debaixo da porta de seu quarto.
Alguém passava lentamente, sob a luz de velas.
Batendo três, sonoros e compassados, toques.
A atemorizar o instinto, arquivado, dela.
Relutava em acreditar naquilo que estava evidente.
Mas,
...Certa noite,retornou à capela do cemitério de seu casarão.
Onde alguns, de sua família foram velados. Mortos pela santa inquisição.
Ironia do destino. Justamente aquela imagem da cruz, era que lhe negava a luz!
Ironia do destino. Justamente aquela imagem da cruz, era que lhe negava a luz!
Relutante, devolveu o candelabro ao orgulhoso altar.
Continuaria temendo a escuridão onde não se acostumara.
Continuaria temendo a escuridão onde não se acostumara.
Tentara, mas não conseguira. Nas trevas novamente diluíra!
Mônica Pamplona,
31/03/2012
Mônica... Mais uma vez, sem rasgação de seda, quero agradecer muito sua presença aqui!
ResponderExcluirAdorei esse "Candelabro"!
Não sei o que houve que a formatação e o seu acesso na edição, prometo fuxicar!
Beijos e novamente bem-vinda!