Tempo de ser cágado
O dia amanhece com muitas nuvens
E a jornada de fome e reprodução.
Anda cabreiro com olhos céleres
Lento, sujo e determinado...
Vendo de lado ao modo arredio.
Pisando em barro...
Com passos calmos e vida mansa.
Como se houvessem as danças
Balés solitários
Com a pança que arrasta
Para e ensaia o sorriso
O pescoço é farto
Para dez relicários.
À tarde caindo afogueada
Confunde-se com o vermelho dos flamboyants.
A garoa molha e limpa seu casco
Olha a sequoia que é a direção
Caminha bem lento, vagabundo.
Mastiga e engole algo alucinógeno
E elefantes voam por sobre o verão.
André Anlub
O dia amanhece com muitas nuvens
E a jornada de fome e reprodução.
Anda cabreiro com olhos céleres
Lento, sujo e determinado...
Vendo de lado ao modo arredio.
Pisando em barro...
Com passos calmos e vida mansa.
Como se houvessem as danças
Balés solitários
Com a pança que arrasta
Para e ensaia o sorriso
O pescoço é farto
Para dez relicários.
À tarde caindo afogueada
Confunde-se com o vermelho dos flamboyants.
A garoa molha e limpa seu casco
Olha a sequoia que é a direção
Caminha bem lento, vagabundo.
Mastiga e engole algo alucinógeno
E elefantes voam por sobre o verão.
André Anlub
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