Cárcere
da criação II
Confinado
na escrita
Vejo-lhe
no espelho
Vestida,
chanti
Azul
turquesa, de beleza pura
A
Ísis e a lua
Agora
toda nua.
Sou
o escriba no porão de um mundo
Sou
ar puro no pulmão de uma vida.
Monta
o rolo, rola a fita
Cinema
mudo tinha muito que falar
Histórias
e memórias
Romances
e enlaces
Guerras
e embates
Comédias
e glórias.
Nos
teatros antigos
Nas
trincheiras e abrigos
Bebedouros
de todos os bêbados
Copos
cheios
Corpos
vazios
Loucos
soldados
Querendo
espaço e apreço.
Confinado
na escrita
As
horas voam
Folhas
se enchem
Ansiedade
e alienação
Com
sorte
Consorte
Sem
premunição
Sempre.
André
Anlub®
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