Das Idolatrias 
Brotaram no desabrochar dos lindos campos 
Suas essências... 
Deixadas como folhas em vendavais 
Voando, vagando, sem destino por entre pensamentos e alentos 
Como mãos que tocam almas, fazem de harpas sons siderais. 
 Do seu grito que alcança o espaço 
Ensurdecendo, de forma assustosa, supostos deuses e planetas. 
Como se fosse aço derretido
Incide uma lágrima densa, que se encandeia e torna-se magma. 
A magnitude do seu olhar... 
Capaz de fazer dois mundos se apaixonarem 
Das luas - Pequenos vaga-lumes 
De mim - O que quiser. 
 Meu ar, meu chão. 
A imponência de sua respiração é sublime sopro... 
Ah, dessa nem devo falar... 
Mais bela e importante de todas... 
A criação. 
 André Anlub®

Que intensidade, André! Fiquei quase sem fôlego de ler.
ResponderExcluirMuito bom!
Obrigado Dulce.
ExcluirAgradeço a leitura e comentário, volte sempre.
Beijos