Morreu neste domingo (2), aos 85 anos, o poeta
Décio Pignatari, um dos mais expoentes representantes do concretismo
brasileiro. Pignatari sofria de Mal de Alzheimer e estava internado
desde a última sexta-feira (30), no Hospital Universitár
io em São Paulo. Ele morreu de insuficiência respiratória por volta das 9h, segundo confirmou o hospital.
Pignatari nasceu em Jundiaí, cidade do interior de São Paulo, em 1927, e teve suas primeiras poesias publicadas em revistas no ano de 1949. Seu livro de estreia, Carrossel, foi lançado em 1950.
Desde os anos 1950, Pignatari realizava experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras, o que culminou no Concretismo, movimento estético que fundou junto com Augusto e Haroldo de Campos. Juntos eles também editaram as revistas Noigandres e Invenção, e publicaram a Teoria da Poesia Concreta (1965).
Como teórico da comunicação, ajudou a fundar a Associação Brasileira de Semiótica, nos anos 1970, traduziu obras de Marshall McLuhan, publicou o ensaio Informação, Linguagem e Comunicação (1968) e traduções de Dante Alighieri, Goethe e Shakespeare, entre outros, reunidas em Retrato do Amor quando Jovem (1990) e 231 poemas.
Publicou também o volume de contos O Rosto da Memória (1988) e o romance Panteros (1992), além de uma obra para o teatro, Céu de Lona.
Ainda de acordo com informações do hospital, a família não vai realizar velório e o enterro está marcado para esta segunda-feira (3), às 12h, no cemitério do Morumbi, em São Paulo.
Pignatari nasceu em Jundiaí, cidade do interior de São Paulo, em 1927, e teve suas primeiras poesias publicadas em revistas no ano de 1949. Seu livro de estreia, Carrossel, foi lançado em 1950.
Desde os anos 1950, Pignatari realizava experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras, o que culminou no Concretismo, movimento estético que fundou junto com Augusto e Haroldo de Campos. Juntos eles também editaram as revistas Noigandres e Invenção, e publicaram a Teoria da Poesia Concreta (1965).
Como teórico da comunicação, ajudou a fundar a Associação Brasileira de Semiótica, nos anos 1970, traduziu obras de Marshall McLuhan, publicou o ensaio Informação, Linguagem e Comunicação (1968) e traduções de Dante Alighieri, Goethe e Shakespeare, entre outros, reunidas em Retrato do Amor quando Jovem (1990) e 231 poemas.
Publicou também o volume de contos O Rosto da Memória (1988) e o romance Panteros (1992), além de uma obra para o teatro, Céu de Lona.
Ainda de acordo com informações do hospital, a família não vai realizar velório e o enterro está marcado para esta segunda-feira (3), às 12h, no cemitério do Morumbi, em São Paulo.
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