Mancomunados
Minha alma e coração
comunhão e amizade plena.
Irmãos, quase siameses
gêmeos na doçura da ilusão.
Paranoicos, cegados
categoricamente contrariados.
Creram no embuste da paixão extrema
e jazem mancomunados.
O amor sempre os inspira
na grandeza da boa vaidade.
E no espelho o olhar, que como ouro brilha
tenta trilhar o caminho da verdade.
Quem ama às vezes sofre
pois, arromba-se o cofre dos anseios
e alimentando-se nos seios que repousa
justifica o fim, no prazer dos meios.
Surge a pródiga filhota poesia
nos gestos dos versos nobres.
Adotada, de passado pobre
mas banhada de aura divina.
André Anlub®
(2/6/13)
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