Setembro rubro
Quantas derrotas, quantas vitórias.
Seguem as batalhas, forma-se a cicatriz.
A noite é luarenta e o sapato é furado,
Acendem cigarros, aliciam a meretriz.
Incoerentes são os problemas alheios,
Pois veleiros com bandeiras de caveiras
Atracam silenciosamente no cais.
E nos ares de vestidos bordados, cabelos ondulados...
À serventia dos réus.
Fanfarrões! Cortaram os pescoços errados.
Devaneios naufragados – o mundo de cabeça pra baixo.
Caíram os céus.
Seria outro tempo?
Não mais se vê aquele cair de tarde,
Sem alarde; apenas a bola abrasadora se despedindo,
E sendo engolida pelo negro.
Não mais se vê...
Calmaria em mares e estrelas cadentes.
Ao passear dos ponteiros o tempo se deliciava,
Tocava piano, dormia na brisa e era feliz.
André Anlub®
(2/9/13)
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