Sair, Saindo
Vou sair por este mar vagabundo
Onde não pode apoiar-se nas paredes
Nem no domingo se deita em uma rede
Só digo gritando que sou dono do mundo.
Olhando o céu sobre minha estrada
Vejo um futuro quase sem mágoa
Uma ablução com a beleza da água
Que bebo e utilizo de estada.
Mas se a imundice visitar-me
E com seu odor e despudor, encruar-me
Terei que refazer minhas malas.
Quem sabe em uma ampla casa eu viva
No horizonte da minha mente ativa
Que são, no dia a dia, minhas salas.
André Anlub
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