O levantar de cada homem
Onipresente e quiçá salutar
vagão de um extenso trem
vagando, voando, vergando devagar.
Cem promessas e esperanças no ar
do cerimonial que o ano transpassa.
Vento e vigor entram pelas ventas
e dobram o hipotético cabo das tormentas.
Ficam tempos de acertos e erros
ficam berros que ecoam em intentos
e na nuvem a premissa do restauro da curva
que faz reta uma estrada mais turva.
Em seus tronos na zona de conforto
estão otimistas os deuses de todos.
Roupas alvas, flores brancas
e o sol desbotando as flâmulas.
É um novo tempo e a mais nova maquiagem
da engrenagem que a ferrugem não come.
A esperança sendo real ou miragem
alivia e traz força no levantar de cada homem.
André Anlub®
(31/12/13)
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