Água Que Guia uma Águia
Vejo rebento rapina
Que em ondas e ventos chegou
Fez do mais velho, menino
E a discórdia enterrou.
Nasceu do amor impregnado
Uma busca que nunca teve fim
Chuva e semente, cultivado
Verde, forte, capim.
Cresce e se alastra com brilho
Bate suas asas de pégasus
Voa por entre palácios
Desperta nas nuvens seu filho.
Aurora de paz, sentinela
Seus olhos fitam o amor
Orquestra um grito de guerra
Na companhia de um condor
Vejo de baixo incrível beleza
Derramo sem piedade meu pranto
Sem jeito mas com sutileza
Viro, caminho e canto.
André Anlub®
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.