Foto: eu na cachoeira de Itaipava
Vendo nela a cachoeira
O íntimo feminino é um enigma,
indesvendável,
como o íntimo de uma cachoeira.
Tem aquela suntuosa alma,
uma enorme queda d’água,
que jamais perde a fineza.
Desce, massageando o cabelo e corpo,
lapidando a pedra,
com seu afago sempre novo,
limpo e duradouro.
O som contínuo induz a inspiração,
(divina e mecânica),
agracia, hipnotiza.
As águas cristalinas,
onde, dentro, podemos ver vidas.
Assim deve ser nosso viver
para ser corrente, límpido
coerente, quente, frio
e objetivo.
André Anlub®
(30/5/13)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.