Eu e meu café quente
Nada disso, nada.
Nem a cruz ou a espada
nem um milagre instantâneo.
Até viver litorâneo
com belo cenário da sacada...
Nada disso, nada.
Nem amor perdido e achado
tampouco o que ganhou no grito
nem um gemer sustenido
que alavanca o ser amado...
Nada disso, nada.
Na cachola do bardo
difícil é imaginar a vida
sem a poesia na lida
e derramando na gente.
E vai pôr do sol dourado
vem o tom do sol nascente.
Arregaça as mangas pro fardo
com a garrafa térmica ao lado
cheia do café mais quente.
André Anlub®
(5/6/13)
Aquela fragrância de nova vida,
Da porta aberta do viveiro,
Batia nos orifícios do nariz (como coisa boa)
Fubá fresquinho, coco queimado, doce broa...
Acompanhada por um manacá-de-cheiro.
André Anlub®
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