Acima: Poema da querida amiga Denise e minha obra: "O dia que o Cristo estava tornando-se vermelho - OST 80x60cm"
Animal do bem e o tal
(28/05/13)
São animais indiscretos e contemplativos,
Na mansidão imaginária e cada vez mais.
No hipotético paraíso na zona de conforto
Vai chegando, vai vivendo outros desafios,
Pés que não cansam de andar fora dos trilhos.
Vê-se os trilhos do bonde
No pé das frutas do conde,
No entorno do misto dos milhos
Com as doces e tortas espigas
Do conde de monte cristo.
Na ré do trépido bonde,
Tudo trepida e o vinho vai longe...
Entorna, esguicha e mancha
A roupa de linho da moça
Que o pranto fez poça,
A olhos vistos.
São animais de cegos charmes
E quase sempre atrapalhados,
Na obsessão que alguém os agarre
Salvando-os do fortuito afogamento
Dos salgados e amargos mares.
São animais como nós,
Com nós nas vis ventas;
Que inventam o ar atroz
Logo após se lamentam.
André Anlub®
Com o perdão que outrora não conhecia, aprendi a amar, ser feliz
E saciar quem me sacia; aprendi a controlar minha raiva, doar-me mais,
E cobrar menos; aprendi a ser moderno amando o eterno,
Aprendi que serei sempre aprendiz.
Aves que voam no além-mar, sentindo a salinidade existente;
Liberdade de tocar a epiderme da vida. Aves migratórias de voos extensos,
Atravessam continentes com suas asas enérgicas; a brisa é sua amiga e confidente.
O homem aqui embaixo; plantado! - confinado na inveja.
André Anlub®
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.