Coração de um ser otimista
(23/2/11)
No lume de caminhos claros,
Em ruas bem calmas,
Ao som de pianos clássicos,
Sigo com passos certeiros.
Vejo roseiras em alfobres,
Perfumando o nariz distraído,
Adornando em insano colorido,
O preto e branco da tempestade.
E na fotografia da mente
Que, enfim, a memória revela,
Com efeitos da primavera
Vejo a janela da realidade.
Risquei do foco a tristeza,
Fiz macro nos suntuosos detalhes;
Acolhendo os desprovidos na sina,
Regando o tempo na filantropia.
De cada gesto altruísta
Eclode nova majestosa flor,
Embelezando o jardim escondido
No coração de um ser otimista.
Sei que existe um ser maior, quiçá um poeta de asas
Tão antigo quão sementes de favas, que semeia o bem verdadeiro
Com notória paciência de Jó.
Prezo os amigos que ficaram ao meu lado em tempos idos de épocas negras;
Quando fiquei doente (pesado fardo)
Falando línguas estranhas e abraçado aos capetas.
André Anlub
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