Sicrano Barbosa
Chegou o tempo das convicções positivas
De amores desatados por mãos limpas
Lavadas com o suor da procura.
Eis mais um desafio no meio do povo de andar semelhante:
- barba bem feita, sapato novo e alma nada desnuda.
Eis o semblante guerreiro, os filhos na escola e hora na labuta:
- comida na mesa e nove talheres para apenas duas mãos.
Chegou o tempo de desprender-se do básico
E não se sentir um traste por nada ter de praxe.
Fugindo da história:
Foi convicto à feira no domingo e comprou seu peixe,
Subiu no velho caixote e disse a todos os ouvintes:
- é bendito e bem-vindo o tal de Benvindo Nogueira,
Deputado do povo (eleito por ser um homem oprimido).
Voltando à história:
No arraste das horas a barba crescendo e o sapato mais velho,
Vê-se esotérico ao som erudito de um novo critério;
Agora homem simples, Sicrano da vida em um mundo baldio.
A vida estava por um fio, mas as nuvens se foram e tempestades sumiram.
(o chão é o limite)
O tempo chegou, o clarão é mais vivo das asas no apoio e o voo é continuo.
(o céu é o limite).
André Anlub®
(14/5/14)
Olá!
ResponderExcluirSou uma admiradoea da poesia,adorei vir aqui e conhecer o seu cantinho poético.
Agradeço por me adicionar no Google+,aqui já estou a seguir o seu blog.Faço o convite para que conheça o meu,espero que goste.
Felicidades e sempre sucesso.
http://www.avivarcel.com