E o ar corre solto
Qual o problema em não ser tão óbvio?
Será visto com maus olhos e/ou cairá na boca das más línguas?
Tenha a liberdade para viver abrindo a porta do amanhã, do seu fado, lapidado, bem acabado na arte final do mais talentoso e fantasioso artista.
Venha aqui para perto, quero lhe contar um segredo
- O final do filme da sua existência.
Não sou um deus ou algo parecido, é sua obviedade que é tão transparente a ponto de ser redundante e ficar escrito nos seus olhos, na sua voz e suas pegadas, a cada instante.
Mude e diga-me o que sente ao rasgar o tempo sem clemência, sem apreensão, totalmente à vontade despretensioso (ou não).
Diga-me que é um prazer não ver as horas passando quando cada segundo é aproveitado, cada mexer dos ponteiros, sem serem notados. Mas não achincalhe com o tempo, nem por um minuto...
Os ventos vivem nos dizendo coisas novas, trazendo novos cheiros, aforismos, sorrisos e insultos.
Diga-me o que sente vendo o ar correndo solto, batendo as janelas, balançando as árvores, ondulando o lago. Quiçá uma revolta que nunca dá em nada, mas que mantem a alma vivendo.
(André Anlub - 12/5/13)
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