Hospício (do livro “Poeteideser”)
(André Anlub - 23/7/09)
Salientaram no hospício
Ninguém iria comer
Injeções na testa...
Mais que um sacrifício.
Uma doutrina errada,
Condições terríveis,
Faces amarguradas...
Pessoas mais que sensíveis.
Não tinham valor algum,
Exclusos da sociedade,
Pessoas novas e de idade...
Somavam um mais um.
Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia,
Pretos, brancos, morenos...
Sujeitos à revelia.
Desprezados pela verdadeira família,
Inúteis sem poder reciclar,
Cães expulso da matilha...
Sem ter mais em quem amamentar.
Aos montes iam se definhando,
Em um frenético vai e vem,
Homens mortos andando...
Passos calmos pro além.
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