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Publicação by Canal Brasil.
Mar de doutrina sem fim
(André Anlub - 12/5/14)
Houve aquele longo eco daquele verso forte desafiador;
Pegou carona na onda suntuosa de todo mar agitado:
- fui peixe insano com dentes grandes e olhar de bardo;
Fui garoto, fui garoupa, fui a roupa do rei de Roma...
E vou-me novamente mesmo agora não sendo.
Construo meus barcos no sumo da imaginação:
(minhas naves, pés e rolimãs),
E como imãs com polos iguais, passo batido...
Por ilhas virgens – praias nobres – boa brisa;
Quero ancorar nas ilhas Gregas, praias dos nudistas e ventos de ação.
Lá vem novamente as velhas orações dos poetas,
A tinta azul no papel árduo
E vozes roucas das bocas largas,
Mas prolixas: mês de maio, mais profetas.
E houve e não há, o que foi não se repete;
Indiferente das rimas de amor – vem outro repente...
O mar calmo oferece amparo:
- sou Netuno e esqueci o tridente,
Trouxe um riso com trinta e dois dentes;
Sou mistério que mora no quadrado de toda janela,
O beijo dele, dela, da alma ardente que faz o mar raro.
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