Percalços do viver
Ser isento de extremos pecados e absurdos
Encalços infindáveis pelos imagináveis becos, Bacos e calçadas escuras
Como sombras sem vida, mas com sangue quente, medo e intuito.
Deslocando-se pelas nossas fraquezas e amarguras...
Que dominam/danificam
Cada osso e carne...
Cada órgão e músculo...
O corpo todo...
E às vezes até nossa alma.
Assim como se não fossemos nada...
Assim...
Sentindo-se nada além de um mísero grão de areia,
Perdido num deserto tipo Saara.
Nessas horas, nesses momentos,
Podemos, até mesmo sem perceber,
Ter tido uma pequena amostra grátis de depressão...
É como uma sensação de desmaio, de escurecimento.
A ansiedade de se ver agitado, andando por toda casa,
Indo a todo o momento ao espelho,
Pensando se irá sair sangue do nariz ou ouvido
Ou somente esconder-se sob os lençóis.
Mesmo sendo tudo ilusão ou real,
São percalços do viver!
Coisas que simplesmente irão acontecer
Para tentar dificultar nosso caminhar.
Tudo é o ciclo natural da nossa natureza...
Temos a força da beleza do amor que desestrutura o torto...
Como a fé que modifica e lapida o todo...
Fazendo-nos mais dignos, dando esperança e sendo nosso norte...
Tudo para encararmos a vida
Ou muitas vezes a morte.
André Anlub
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.