Perdido no espaço
Viajo por entre galáxias,
Centelhas, centenas
De Estrelas cadentes
E buracos negros,
Na velocidade da luz.
Espelho-me em grandezas,
Aonde olhares se vão,
No infinito, no belo, bonito,
No fim de infindas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação.
Contudo em disfarce me acho,
Me acabo, desfaço,
Perdido no espaço,
Sem pé nem cabeça
E com muita incerteza
De um ser que retorna
De volta ao chão.
Vejo-me inseguro, sem ano, sem hora,
Agouro e agora, tonto em perigo,
Meu próprio inimigo,
Poeira estelar em um eco obscuro,
Anéis de Saturno,
Construo um abrigo
Em um planeta vazio...
Sumo, amo, chamo de... meu Lar.
André Anlub
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