O amor endossa, emboça e adoça a vida.
Indo ao brio
Pousa para dar pé, pausa para um café;
Asa em construção – voo em atuação;
Ao distante a verve chamando, pois...
Incitante é a vida entoando:
Ela está insatisfeita (sem motivo),
Vive questionando o próprio talento,
Diz que é como um cágado...
Está lenta:
- não consigo agora chegar, ou, talvez, me virar no improviso.
Pausa para ter fé, pousa para outro café;
Pena, papel, ideia e silêncio...
Deixou bem longe a peleja, a amnésia,
A ausência de novo pensamento...
A inércia.
Alçando voo desbancando o frio, cruza o vale e o rio,
Voa com os sãos falcões peregrinos, aves de rapina,
Sente quão facões na espinha, rasgando a carne e a alma...
A inspiração que lhe ataca,
Afaga, assanha... e, na manha, a eleva ao brio.
André Anlub®
(6/8/14)
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