Além do mais a vida avolumou ainda bem mais,
Cartas nutridas de paixão, letras borradas com lágrimas...
A saudade cantava como uma cantora de jazz.
No mais de um faz-de-conta, fez de conta uma paz;
Num céu espaçoso, insosso, a tempestade que chega...
Azul celeste jocoso de um novo amor que apraz.
Horizonte criado, fantasiado à mercê que se perca no seu;
O sorriso, o Sol na frieza e a promessa de uma Lua que aqueça.
O sonho acaba; os lábios fechados; os dentes imergem no breu;
O mundo aguarda; o jazz que se cala; as cartas queimadas na mesa.
André Anlub
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