Quando
fui moleque
Andava
com minha magrela
No
cemitério São João Batista
Entre
as tumbas e vielas.
Nunca
tive medo de morto
Mas
tenho de vivos desgraçados:
Os
com pensamento torto
E
políticos com discursos aprontados.
Todo amor (1/3/15)
É redundante, mas esse atroz falante vai se alongar:
Já não bastavam os anos vividos?
- não!
Quero mais do nosso Rio – me beije e me abrace,
Beije-nos e nos abrace;
Aproveito o gancho e abuso da deixa,
E do remelexo não me queixo:
Quero mais do Brasil, já é de praxe,
Quero um dez, um cem
– quero um mil e nada mais, nada mau.
E num pisco eu pesco o Carioquês
E canto o karaokê – já vai dar peixe: “Rio 40 graus”.
Ver de verde e o azul de mar
E o amar de amarelo e o branco da paz:
E o que apraz?
– nas praças ver crianças sorrindo;
E o que é estrela?
– o sol raia na beleza de uma praia (Arpoador);
E o que se almeja?
– ver comida nas mesas – e à beça, e abusa.
Cristo – nosso senhor – redentor.
É redundante, mas não cansa:
Quero a paz indo à praia de biquíni fio dental;
Assim eu rio, é o Rio, assim nós rimos,
Reinamos e rimamos:
É amor, é todo amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.