Vem do silêncio como tempestade mordendo as ideias;
Tira os laços dos futuros presentes e mostra o onipresente,
Que ao botar para fora os dentes prova não ser uma qualquer...
Enfim: nomeada como imperatriz de amores,
Que ganha de súbito sua coroa, seu trono e seu sonho...
Se aproximando do súdito com suas suntuosas flores.
Ouço você falar ao público:
O que seria certo - onde estaria o erro - qual a importância disso...
A resposta vem com o ar fecundo; quebra o coeso silencio,
Queima mil brancos lenços e prevê o fim dos futuros lamentos.
A resposta bateu de frente com seu cheiro de alfazema,
Com seu humor de hiena e interpretação eloquente.
Na tela do cinema da esquina, já se viu esse filme antigo
De um multicor lírico com tons de pura boemia.
Sim, sim é amor e poesia!
Faz crescer as flores e nasce nas flores crescidas.
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