Não vacila o versuto, verossímil e versado.
Os anjos trouxeram predicados
Abençoando as conquistas
Lapidando as certezas
Aqui nesse dia sagrado.
E sob a lua alegre e minguante
Nós, os humildes bardos
Festivamente cantamos
Com os novos perdoados pecantes.
O ontem ficou feliz pois foi repetido no agorinha
Quando a Glorinha arteira chegou à areia e fincou o punhal;
Refletindo assim Nefertiti e seu rosto risonho,
Num sonho bisonho, que assombrou o que sobrou
De todo o mal.
Quase um suspiro triste (26/2/14)
E a neve derreteu:
- foi-se à tarde naquele despovoado de ecos.
Suspenso num chão de tacos de pedras
Mostrando que sempre existirá a sangria.
O caos e o medo
Mesmo em mistério
É qualquer imaginação.
Pois naquela mesma tarde
Veio o escuro - escroto e escrito
Na testa; no tiro; espinha.
Ensaiou um sorriso com o dia
Estático, no canto da boca:
Contato!
O dia queria gritar por todos os nomes
Dos vivos; dos ventos
E loucos:
Sabemos que ele derreteu a neve.
Solidão branca e gravida
Gerou e errou:
O pai não a quer; a mãe corre a esmo
Sobra os irmão, somente os irmãos
Uns quaisquer.
Mão de mãe é sofrida e sortuda
E entendida de amor.
Segue no colorido na estrada
Firme e forte caminhando em frio e calor:
Povoará esse seco mundo
Que a neve derreteu.
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