Tempo de ser sonhos (2012)
Lugar paradisíaco
Areia limpa
Mar calmo
Pôr do sol.
Verde em todos os cantos
Muitas aves e cantos
Peixes com luz própria
Natureza desconcertante.
Um menino cavalga no ar, em um puro sangue alazão
Amigos de longos caminhos, regiões e desafios.
Já voaram por sobre o deserto de Atacama
Com o frio dos polos tremeram
Bem fundo, em todos os oceanos, mergulharam
E diversos tesouros perdidos foram descobertos.
Em um domingo de folga, saíram em direção ao espaço
Foram em outras galáxias e constelações
Jogaram xadrez com outros seres
Aos sons transcendentais, meditaram
Dançaram iguais loucos por cima de grandes Baobás.
O dia nascia e, se quisessem, logo anoitecia
A noite era extensa, não havia sono
Cometas passavam aos milhares
Fagulhas multicoloridas desenhavam figuras no céu.
O dia anunciava que era hora de despertar...
Deixar de ser aquele menino
Deixar...
Lugar limpo
Areia calma
Mar do sol
O pôr do sonho paradisíaco.
André Anlub
Sonhos de sempre (2013)
Sonhos de madeira, de ouro ou de aço,
Arco-íris envergado como um bambu.
Enigmas de nuvens – aves no vasto azul,
São momentos que se atrelam em compasso.
Sonhos de tempos precisos e elusivos...
Loucos, parcos, vastos, vistos e incisivos.
Fazendo curvas no reto, na aresta do espaço,
Vou voando feliz sobre o vil penhasco.
No mar bem calmo e bem claro – canto;
Em um barco a vela e ao vento – amo.
Fujo ao meu modo do medo – passado;
Abraço o coração de um ser raro – encanto.
Corro salvo e solto na frenética inércia,
Me meto em uma selva sem mato fechado;
Sinto a saliva da chuva no corpo molhado,
Chãos de grama, de vácuo, de tapete Persa.
Pensando dormindo, sorrindo acordado,
Desenho sonhos verdadeiros e irreais;
Ponho de cor a cor no presente e no passado
E realço o sol no futuro de equidade e paz.
André Anlub
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.