Branca paz, vermelho sangue e azul turquesa
Sobre a mesa fria... Uma marmita e um finado
Uma carta em uma trincheira e o soldado
Traição, vida e morte – (in) realezas.
Lá se foi o passarinho,
Por entre os coqueiros mergulhou na maresia...
Deixou um frágil dedo apontado ao infinito,
Colado ao sorriso do rosto da menina.
Terra do sempre...
Fiz meu pomar florido, vendo e prevendo seu rosto risonho;
Olha-me com carinho e ironia, e a cada novo dia renovo a compaixão.
Pinto e canto o desejo em bons e breves lampejos de sonho...
Jogo mil sementes distintas; vario vadio nas músicas e guaches;
Há de se tornar verdadeiro; há de me diferenciar dos fantoches...
É terra do sempre, terra do nunca; é terra do seu céu e do meu chão.
André Anlub
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