Das Loucuras (gueto de “vai sova”)
A escrita é “au pair”, e ele está a par disso.
Sem compromisso as letras deslizam e voejam...
Vertem alegria aos olhos que as vejam,
Através dos picos; debochando dos abismos.
Preciosismos de um otimista, um artista,
Verdadeiro atentado contra a monotonia.
O balanço balança, a criança sorri pois ela merece...
A gangorra do mundo franze o cenho e adverte:
Em cima ou em baixo, há pouco tempo, se apresse.
Ouve um falsete...
Descobriu seus fardos,
Seus fatos,
Sua família,
Saiu da ilha e fez seu banquete.
Libertou-se, aumentou sua libido, “libertinou-se”
Mas continuou aprisionado no de seu interesse.
Fez sua prece, desfez sua praça...
Não cortou o cordão umbilical... só de pirraça.
Vê um falsário...
Destruiu seu boneco,
Seus grilhões,
Suas gruas,
Seus graus
Sua gíria de porta de boteco.
Enfim, não se sabe se foi burro,
Não soube de um que tenha sido esperto...
Alguns até dirão que nada mudou!
Trocou “seis todos” por meia dúzia de ouro?
Mesmo mudando-se para longe,
Deixou o desconforto...
Nos tolos, nos incorretos!
Pois de longe nada é tão certo.
André Anlub®
(17/9/18)
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