Ouço um eco de pessimismo,
Que como uma onda
Vai e vem na minha cabeça...
Dizendo...
“Desista, esqueça.”
Respondo a mim mesmo (com certo cinismo)...
“Sorria, ignore e desobedeça.”
Pois carrego uma extrema pirraça,
E sempre fui muito bom nisso.
André Anlub®
Estão nos planos os santos de barro
Tem sarro por debaixo dos panos
Clamam alto para nós que somos insanos
Na cruz em chamas vai que um dia me amarro.
Vagueando por claras crenças
As prensas apertando o miolo
Escuridão de densas indiferenças
No preconceito não se reparte o bolo.
A poesia - carro-chefe da vida
Pula pelos corações inflamados
Cutuca, grita e devora
Delibera-se nos canteiros que aflora
Corrente casta invisível.
Do atual lirismo à nostalgia inerente
Em serenatas e poesias
Faz-se mais que presente.
André Anlub®
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