Das Loucuras (Pascoal, os Montes: Hermeto e Meirelles, entre outros)
Os ouvidos atentos,
O barulho acaricia e carece de concentração.
Deitado no sofá só falta também a paisagem...
O momento é de meditação;
Os olhos se fecham e decola-se rumo à viagem.
Com Hermeto eu me meto, e o consagro;
Com o Meirelles, dos dois “l”, também.
Os batuques primíssimos que são levados,
Lavo minhas mãos junto com a alma,
Levo minha vida desde então.
A variação de postura de identidade,
Do Eu monstro para o Eu normal,
Ultrapassa o etc. e tal, vai à fonte,
Pois bebe tanta água que passarinho não atreve,
Desintegrou o reflexo abstêmio,
Blasfêmia com a cena que se oferece.
Um transgressor de si mesmo;
Quase um boxer no ringue do espelho.
Nocaute no encalço da alma que voa leve,
E não se atreve e fingir não conhecê-lo.
A percussão de sua vida já foi mais frenética,
Rock zeppeliano, um viver espanéfico,
Quase usava um pano de prato de cueca.
O suingue atual é de jazz,
Mas com forte batera...
Corre lá e cá,
Corrimão ao planear sua galera nua boa,
Imaginativa serpente de asas,
Sem peçonha, sem pessoa.
André Anlub®
(25/9/28)
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