18 de maio de 2019

Existe uma língua freudiana ?


Resenha de Paulo César de Souza, As Palavras de Freud - o vocabulário freudiano e suas versões, São Paulo, Ática, 1998, 288 p. 
  
Luiz Alberto Hanns e doutor em psicologia clínica, psicanalista e autor do Dicionário Comentado do Alemão de Freud (Imago, 1996) e de A Teoria Pulsional na Clínica de Freud (Imago, 1999). 
  
Desde as primeiras traduções psicanalíticas, realizadas ainda na época de Freud, discute-se a dificuldade de tradução de sua obra. Este é um problema que diz respeito a psicanalistas de todos idiomas, mas no Brasil a questão é especialmente relevante. Dispomos da Edição Standard Brasileira das Obras Completas (Imago) ou da versão mais antiga da editora Delta. A primeira foi traduzida diretamente do inglês e agrega aos problemas de uma tradução indireta, erros e defeitos, em boa parte já discutidos e criticados por Marilene Carone e pelo próprio Paulo César. A segunda é bastante incompleta e não inclui a sistematização que Strachey deu à obra freudiana.

Portanto, só se pode receber de bom grado um trabalho como o de Paulo César de Souza, que além de já ter realizado algumas boas traduções de textos breves de Freud (Sobre o Início do tratamento, Formulações sobre os dois princípios do funcionamento psíquico, e Recordar , repetir e elaborar), publica agora sua tese de doutoramento sobre a terminologia e o estilo freudianos. Se em qualquer obra sempre há alguns pontos dos quais se pode discordar (a serem comentados mais adiante), trata-se de um excelente trabalho e uma contribuição fundamental para os estudos neste campo.

Seu livro funciona como uma espécie de estudo preliminar da terminologia freudiana visando uma eventual futura tradução. Divide-se em quatro capítulos. O primeiro traz uma introdução geral ao tema. No segundo, o autor discute a Standard Edition e alguns vocábulos "mais controversos" desta e, no terceiro, aborda a nova edição francesa (Oeuvres Complètes) e também mais alguns termos da mesma. O quarto contém conclusões gerais.

Na introdução, Paulo César de Souza familiariza os leitores com autores já clássicos que escrevem sobre a terminologia e o estilo de Freud, e apresenta algumas de suas discordâncias com vários destes comentadores. Não são muitas, e a maioria específicas demais para que se possa reproduzi-las numa resenha. Divergências à parte, as contribuições de estudiosos não-alemães, tais como Mahony, Ornston, Roustang etc., partem de uma posição exterior à língua alemã e acabam por realizar uma leitura contrastiva, fazendo aflorar sutilezas das quais um alemão, comentando seu próprio idioma, dificilmente tem como se dar conta. Não foi por acaso que os comentadores não-alemães de Freud é que chamaram atenção para a linguagem freudiana e, através deles, certos termos se tornaram verdadeiros clássicos (tais como Besetzung-catexia/investimento; Trieb-instinto/pulsão etc.). Por outro lado, como procura mostrar Paulo César, às vezes exageram, com uma hermenêutica e exegese que descobrem estruturas e sutilezas onde freqüentemente nada há, além de circunlóquios, sinônimos, alternâncias de cunho estilístico sem maior implicação conceitual. Neste sentido, foi muito feliz a inclusão de comentadores originários de países de fala alemã, tais como Schönau e Pörksen, que têm uma vivência do idioma e da cultura diversa daqueles que têm um conhecimento lingüístico adquirido secundariamente. Estes autores esclarecem em maiores detalhes como os termos freudianos transitam entre o uso coloquial, o técnico e o culto. Este tipo de trânsito entre redes semânticas e campos epistêmicos diversos é algo que ocorre em muitos idiomas e autores. Contudo, na língua alemã, este fenômeno é estruturalmente propiciado e, no texto de Freud em particular, é levado quase ao extremo. Por exemplo, a palavra Verdrängung (repressão ou recalque) contém, na sua composição e na sua carga conotativa coletiva, elementos que já revelam muito do que Freud entende como característico deste mecanismo de defesa. Em alemão a palavra significa "empurrar", "desalojar", "colocar de lado" e implica sufocar algo que incomoda, mas que continua a pressionar pelo retorno. Este tipo de "transparência" semântica permite ao texto de Freud alternar precisão e fluidez, poesia e rigor. Paulo César conclui a introdução ressaltando que "em Freud, a fronteira entre uma linguagem científica especial e a linguagem comum, não específica, é sempre móvel. Isso constitui parte de seu fascínio e, como veremos, também de sua dificuldade." (p. 77 )

Talvez o autor pudesse ainda ter informado, na introdução, sobre o papel de Lacan neste campo. Apesar de não ser germanista, nem ter se dedicado em primeiro plano ao tema da tradução, Lacan teve influência decisiva nesta área. Mais do que pela obra de Bruno Bettelheim, foi através de Lacan que as questões de tradução saíram do âmbito dos debates entre tradutores e chegaram ao grande público leitor. Embora tivesse tido alguns predecessores franceses como Pichon e Laforgue, foi Lacan quem apontou para a grande importância de os analistas se familiarizarem com as questões de tradução e mostrou como decisões terminológicas alteram a concepção teórica e clínica do texto freudiano. Muitos dos termos dos quais trata Paulo César Verdrängung-repressão, Verwerfung-forclusão, Verleugnung-recusa, Trieb-pulsão, etc.), e outros não abordados (Wunsch-desejo, Lust-prazer, Begierde-concupiscência), foram trazidos à baila por Lacan. Assim, independentemente das filiações e simpatias, ter incluído o papel de Lacan, além de contextualizar o leitor no debate, enriqueceria ainda mais o quinhão conceitual envolvido na questão terminológica (que é o que torna o tema interessante e importante para psicanalistas).

Ao discutir a Standard Edition, Paulo César situa histórica e politicamente as circunstâncias de sua feitura. Este período está bem documentado por inúmeras cartas e depoimentos de época e vem sendo estudado desde os anos 80. Há também o clássico artigo de Riccardo Steiner sobre o tema, que lança luz sobre muitos aspectos ideológicos e políticos que envolveram o monumental trabalho de tradução de Strachey. Paulo César resume e comenta estas e outras fontes, dando ao leitor uma boa idéia sobre o tema. Sua crítica à Standard Edition é mais pontual. Refere-se a alguns termos como "catexia", por exemplo, e insere-se na visão do main-stream do campo, de que a Standard inglesa tecnicaliza e medicaliza em excesso a terminologia freudiana. Na segunda parte deste capítulo o autor passa a discutir alguns termos de mais difícil tradução, Ich-ego; Es-id; Besetzung-catexia; Verdrängung-repressão; Vorstellung-representação. As considerações que faz sobre cada verbete são bastante completas, trazendo um bom balanço dos prós e contras invocados na bibliografia internacional sobre cada um. Em alguns casos também acrescenta sugestões para o português, que serão comentadas mais adiante.

Quanto à nova edição francesa, além de historiar sua gênese , Paulo César destaca o impacto que a obra causou no mundo psicanalítico francês, devido a suas opções radicais, às inovações terminológicas (neologismos e alterações de usos tradicionais) e à prosa adotada. Esta prosa resulta num francês propositadamente estranho que em muitos trechos segue a estrutura construtiva da frase alemã e chocou muitos leitores franceses. O autor expressa sua discordância da política de tradução da equipe, coordenada por Laplanche, Cotet e Bourguignon, principalmente pela opção de sempre encontrar um só termo francês para cada termo alemão. O autor mostra que o efeito desta opção radical é que palavras que por vezes têm diversos significados conforme o contexto (como Vorstellung, que pode significar "idéia", "imagem", "representação", "concepção", "noção", etc.) acabam engessadas numa camisa de força terminológica ao serem traduzidas por um único termo, e ficam às vezes sem sentido no novo contexto. Além disto, Paulo César também critica o emprego maciço de neologismos e o efeito artificial que tais termos criam (por exemplo, désaide para "desamparo", Hilflosigkeit). Examina alguns verbetes tratados na edição francesa (Angst, Nachträglich, Verneinung,, Verwerfung, Zwang e Trieb) exemplificando como em muitos casos "há um excesso de sutilezas lá onde Freud por vezes está apenas alternando termos equivalentes". (p. 156)

Efetivamente, a nova tradução francesa tem sido criticada pela radical opção de fazer aflorar a todo custo uma estrutura no texto freudiano a partir de tramas conceituais e semânticas que atravessam a obra de Freud. Para tal, opta por traduzir quando possível (e às vezes também quando impossível) cada termo alemão sempre pelo mesmo correspondente em francês. Se, como mostra Paulo César, isto torna o texto francês cansativo e em certos trechos estranho, por outro lado, pode-se acrescentar, tem o mérito de introduzir preciosas conexões entre termos e textos que em alemão estão interligados. Igualmente, a tentativa de recuperar termos do francês antigo e construir neologismos que se aproximem do modo de composição dos termos alemães serve para alertar os leitores a respeito do conteúdo semântico que certos conceitos psicanalíticos têm no alemão. Por exemplo, é o caso da opção por contrainte para traduzir o Zwang do alemão, ao invés das alternativas tradicionais "obsessão" e "compulsão". Por fim, a nova tradução francesa teve o cuidado e o respeito de apresentar um glossário comentado bem mais completo do que os demais fornecidos por outras traduções anteriores. Nele se discutem exaustivamente as opções de tradução, os prós e contras, e se trazem os aspectos conceituais de dezenas de termos e expressões que guiaram a equipe de tradução. Assim, apesar dos aspectos polêmicos e criticáveis examinados e discutidos em detalhe pelo autor, o trabalho francês apresenta algumas idéias que podem contribuir para uma nova tradução para o português.

Como saldo, pode-se dizer que as pesquisas e as posições que Paulo César trazem tanto na discussão sobre a Standard como sobre as Oeuvres Complètes estão muito bem conduzidas, e diversas das sugestões são sensatas e sensíveis. Por exemplo, para Angst sugere "medo" ao invés de "angústia", e no caso de Verdrängung comenta que é quase uma questão de acordo, de se convencionar o que escolher, "repressão" ou "recalque".

Também é importante a constante advertência que o autor faz ao longo do livro de não se terminologizar exageradamente a obra., sob o risco de se enxergar teoria e estruturas onde não as há.

Contudo, para orientar as decisões terminológicas de uma futura tradução, da qual só podemos desejar que Paulo César se incumba, ainda seria necessário adensar a discussão. A tradução de uma obra como a de Freud caminha na interface entre lingüística e psicanálise. Apesar de Paulo César se apoiar em textos de diversos psicanalistas para ponderar sobre suas opções de tradução, ele se ancora no lugar de lingüista e chega a afirmar: "o maior problema que se coloca para a tradução de Freud, aquele que até agora retardou o surgimento de uma boa edição de suas obras em português – não só dele, mas de outros autores de língua alemã – parece-me ser, mais que terminológico, sintático e estilístico. Mais do que o conhecimento do alemão, o que tem faltado é a misteriosa arte de construir frases, de ordenar e combinar os termos numa estrutura precisa e harmoniosa (...). É por isso que, afinal os senões feitos às versões de Freud não diferem essencialmente daqueles que se fazem às traduções de grandes obras literárias." (p. 270)

É verdade que qualquer leitor de Freud gostaria de saber que os aspectos literários foram bem cuidados pelo tradutor, mas estas questões preocupam na medida em que afetam a compreensão da obra. Com efeito, o maior problema na tradução de Freud, e que se discute há gerações, mais do que o estilo, é a terminologia. Assim, muitas das questões estilísticas são debatidas em função de poderem lançar luz sobre decisões terminológicas ou sobre trechos ambíguos. Comparando-se as diferenças de qualidade entre a maioria das traduções, quando o critério é a habilidade de reproduzir o estilo de Freud na construção de frases, na escolha de adjetivos e dos verbos, nota-se que são mínimas. Nos trechos onde se trata de linguagem coloquial, de frases de ligação, de relatos descritivos sobre fatos, de anamneses, de metáforas, as divergências entre o trabalho de tradução de Strachey, Brill, Lopez, Etcheverry etc, salvo trechos pontuais onde ocorre um equívoco de transcrição e outros – não há diferenças de qualidade significativas. As maiores diferenças ocorrem nos poucos trechos que dão margem a ambigüidades, e naqueles onde há questões terminológicas imersas no texto.

Este último problema se coloca em dois tipos de trechos. O primeiro e mais óbvio é lá onde os termos já têm em Freud o status de conceitos. Por exemplo, Versagung que foi traduzido para o inglês, francês, espanhol e português por "frustração", quando a tradução mais correta seria algo no sentido de "obstáculo", "impedimento", "proibição" ou "interdição". Este tipo de alteração causa graves problemas de entendimento teórico e clínico. O segundo, mais sutil, é o que podemos chamar de "problematização a posteriori", isto é, refere-se aos termos que pareciam estarem ainda inseridos na linguagem coloquial em Freud, mas que adquiriram, através de leituras e interpretações posteriores, o status de termo-chave ou até de conceito. Por exemplo, no início dos anos 90 a psicanalista Monique Schneider chama atenção para a ligação, em Freud, entre os termos Aufnahme (inclusão, acolhimento) e Annahme (admissão, aceitação). Ela aponta para diferenças e semelhanças que pelos aspectos lingüísticos tenderiam a passar despercebidos e que apenas após observações de cunho psicanalítico passam a se tornar problemas semânticos. É pela restauração de uma interligação entre a dimensão semântica e a dimensão teórica que a autora pôde destacar o papel do "afeto" no processo de Aufnahme ou Annahme das idéias na consciência.

Concordemos ou não com o estudo de Schneider, a partir das implicações semântico-conceituais que ela percebeu, uma tradução que não comente os aspectos conotativos de visceralidade da Aufnahme ins Ich estará ignorando um ponto que entrou no roteiro das polêmicas psicanalíticas. Esta problematização da tradução de Annahme e Aufnahme não ocorreu devido à eventual imperícia na tradução, e o mais cuidadoso dos tradutores não tem como sempre prever onde um termo, que parecia não ter especial destaque, será futuramente lido sob uma ótica nova e conectado a outros conceitos. Tampouco pode-se dizer que a questão trazida por Schneider seja fruto do sutilezas forçadas sobre um texto onde não as havia. Resulta sobretudo dos efeitos de leitura e debates que tornam certas palavra (geralmente substantivos) importantes como chaves de leitura. Apesar deste processo de problematização da tradução ser quase interminável, após décadas de estudo da obra de Freud já dispomos de um "mapa" de onde se situam os principais termos e trechos polêmicos que exigem uma tradução, além de literária, conceitual e comentada.

Portanto, é fundamental que o tradutor leve em conta que a obra de Freud não pertence a nenhum grupo e a tradução está a serviço de uma comunidade que se compõe de muitos grupos, cada qual com diferentes necessidades e com especial sensibilidade a trechos diferentes e particulares. Isto implica não só traduzir com o apuro literário para o qual Paulo César chama atenção, mas também traduzir a obra com diversos "mapas" de leitura à mão. A partir destas constatações algumas questões de cunho eminentemente terminológico valeriam ser consideradas pelo autor:

Por vezes, pode ser mais importante acatar uma decisão que lingüisticamente seja esdrúxula, e do ponto de vista da fidelidade ao estilo literário de Freud seja estranha, mas que serve para dar destaque conceitual a aspectos que posteriormente se tornaram fundamentais para leitores de Freud. Esta leitura a posteriori dá, a termos que em Freud não tinham um status conceitual, uma continuidade e um papel central na gênese de certos conceitos. Se o tradutor mantiver o termo na mesma tonalidade "natural" que possui no original, este passará tão despercebido na tradução atual que se anularão importantes avanços na leitura psicanalítica. É o caso de Verleugnung.
Em outras ocasiões é preciso manter viva uma ligação conceitual já presente no original alemão, e que perpassa toda a obra. Por exemplo, Trieb (pulsão/instinto). Assim, apesar de Paulo César sugerir uma solução elegante do ponto de vista estritamente literário, que seria traduzir Trieb pelas palavras "instinto", "ímpeto" e "impulso", alternadas em português conforme o contexto e sempre seguidas do original alemão entre colchetes, perder-se-ia neste caso uma designação unificada em português de um conceito que é dos mais essenciais e sobre o qual se constrói a maior parte do arcabouço psicanalítico. Neste caso, a não ser que se substituísse a palavra "pulsão" ou "instinto" pelo termo alemão Trieb, não haveria como conversar em português sobre Trieb, pois a solução polissêmica nos privaria de um conceito que existe de modo contínuo e homogêneo em alemão (algo que aliás pouco se discute sobre Trieb é que em Freud a polissemia do termo se insere num arco pulsional). Seria importante que mantivesse a continuidade conceitual através de um termo em português (mesmo que seguido sempre do alemão entre colchetes para lembrar o leitor de que a tradução é precária).
Há casos onde pode valer a pena manter um estranhamento ausente no original, introduzindo um neologismo marcante para assinalar para o leitor a peculiaridade do termo e evitar que no conforto de uma linguagem natural este equivocadamente pense estar compreendendo um termo que às vezes é intraduzível por uma só palavra. Caso de Besetzung – catexia.
Além disso, diversos verbetes não discutidos pelo autor são de grande importância, tais como Drang-pressão, Reiz-estímulo, Befriedigung-satisfação,e Übertragung-trasferência. Se forem traduzidos segundo o jargão consolidado, sem notas de rodapé, ou sem estarem grafados em alemão entre colchetes, perdem-se aspectos essenciais de significação que permanecem distorcidos nas traduções atuais. Com a colaboração de um grupo de especialistas certamente seria mais fácil acessar estes termos e vários outros não contemplados na literatura internacional.
Futuras traduções poderiam contar com uma equipe multidisciplinar, e além disso não deveriam excluir as necessidades de leitura das diferentes escolas. Isto não significaria fazer uma tradução amorfa sem opções, mas lembrar-se que, além dos aspectos literários, há um grande desafio de cunho terminológico, e que para tal é necessário trazer alternativas e comentar trechos classicamente debatidos.
Fica ainda como sugestão, já que Paulo César está preparando o terreno para futuras traduções de Freud no Brasil, examinar e comentar as duas importantes traduções para o espanhol, a de Lopez Ballesteros, e a mais moderna e completa, a de Etcheverry. Tanto pela proximidade do idioma espanhol com o português quanto pela alta qualidade de ambos trabalhos, seria útil discutir os desafios e soluções encontradas por estes autores. Principalmente as de Etcheverry, que já antecipa alguns dos caminhos que foram radicalizados pela equipe francesa.

As palavras de Freud é uma obra excelente e façamos votos que Paulo César continue a nos brindar com suas traduções e com novos estudos sobre a escrita freudiana, e que possa assumir o papel de um catalisador e agregador neste campo, no qual muito se necessita de contribuições, de trabalhos em equipe e de trocas de idéias. 
  
NOTAS

Paulo César de Souza, “Nosso Freud” , Sigmund Freud e o Gabinete do Doutor Lacan, Jornal de Psicanálise, p. 155-159
Jornal de Psicanálise, 1994, vol. 27, p. 111 e 1996, vol. 29, p. 153.
Algumas discussões a respeito podem ser encontradas no artigo de Pollak-Cornillot “Note sur la traduction de Zwang” (Revue Française de Psychoanalise 4, 1986) e sobre o sentido alemão do termo Zwang no Dicionário Comentado do Alemão de Freud (Luiz A. Hanns, Rio de Janeiro, Imago, 1996).
Na realidade a palavra frustração também pode ter o sentido de “impedimento.” Contudo, tende a ser compreendida, no contexto psicanalítico, equivocadamente como “decepção” ou “amargura”.
Monique Schneider, Afeto e Linguagem nos primeiros escritos de Freud Escuta, São Paulo, 1994. 

Fonte: UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos pela leitura.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.