Das Loucuras (da lama ao caos, à natureza sofrida, e no cais nada de vida)
O ás está na manga,
Mas ele manja no pé as melhores mangas.
Não precisa competir com irmãos;
Compete a ele decidir o que faz.
Os pés e o viver cheios de calos,
E a sua Caloi não roda mais;
A prancha de surf amarelou,
E ele amarelou para as grandes ondas.
É estranho e faz estrago,
Dá um trago para escrever a linha seguinte;
É loucura, pois o cura de fato,
O faz quase incolor, inodoro e insípido.
Dá palpite nos próprios atos,
E é fato que dá alpiste aos patos.
Joga falas no ralo,
Mas tira proveito dando ouvidos ao requinte.
Estado de lamento é a lama do momento,
É mosquito, é febre, é sofrimento...
É a mente emprestada,
É a empreitada sem cabimento:
Empresa que trouxe e traz tormento.
No vale tudo versus a Vale,
Não há limite de punição que se invente.
Vale a pena penar, lutar, abancar com afinco
E embarcar nesse barco...
Juntar-se à Mariana, ao Rio Doce,
Ao povo sofrido e ao meio-ambiente.
Um duelo doloroso, nada decente...
Com a faca nos olhos e nos dentes à Samarco.
André Anlub®
(27/1/18)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.