22 de agosto de 2019
Excelente noite
(1) Eu, o saudoso Van Gogh e a 100a Antologia do grupo editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda. Meu coração fica miúdo de tanta saudade!
(2) Grande Raul (30 anos de sua morte)
(3) Eu e a turma do Bairro Peixoto perdido nos idos anos 80
Parte VI
Caindo novamente no abismo da insanidade:
Já tinha uma idade, mas sempre foi crianção...
Vida mansa, popular, pode pular da altura que for...
Fazia piada da vida, seus sinos sempre estavam em comunhão,
Como irmão tinha o destino, como desatino o rancor.
O xadrez sempre à mesa, à espera de duas mentes saradas;
A tempestade cai de repente e os convidados cancelam o jogo.
O aguaceiro traz o lixo, entupindo bueiros fechando estradas...
Não há nada a fazer, só pegar ingredientes para fazer um bolo.
Santos sãos, são aos montes
E aos montes vão aos montes.
Dementes não mentem o que são,
A sós não são só isso, e desmentem.
No beco escuro há maldade,
Mas ela não enxerga no escuro;
O bico do papagaio é dedo-duro
E duramente morde o meu dedo.
Todos concordam e entram num acordo nojento...
Procuram a árvore perfeita, aquele jaqueira para a forca.
Sem forçar a barra, o nada significa constrangimento...
Nesse momento a loucura: a baleia orca, o jegue e a porca.
Está de volta o exército de um homem só!
O egoísmo fálico toma conta das almas “umbiguísticas”...
Enquanto as mulheres se unem numa visível atitude.
Mostrando que a arte não é para os fingidores, e sim para os artistas.
Há um enigma à solta, temperado com sal, alho, gengibre em pó...
No fim da receita, em letras miúdas, o endereço da fonte da juventude.
Está de volta a plenitude nos olhos,
Lugares nada secretos e todos corretos.
Um pássaro cantou na pracinha do Bairro Peixoto,
Desfazendo os ódios, desatando os imbróglios,
Ajeitando os tortos que se achavam eretos.
Estão distribuindo escadas para colocarem os pingos nos Is.
O coreto, recém-inaugurado, está mudo.
Por onde andam os cantores e suas belas músicas?
Para onde foram as musas e os redentores?
Estão no lugar que querem, dando restart no mundo.
A cada mão no pacote de biscoito ela sorri e se entrega.
Essa felicidade pode até ter seus altos e baixos,
Mas ela, com o passar de suas décadas,
Pode dizer que é feliz; e vive, e viveu, e viverá sem tréguas.
Vive e viveu muito, mas muito mesmo...
Não que ela se importe em repassar tal fato.
Mas pelo ato é de suma importância servir de bom exemplo.
Assim ela pensa – confidenciou aos amigos.
Por dentro o triunfo quer se expor,
Exteriorizar-se nesse lindo momento;
Assim, subindo ao mais alto pódio,
Bem mais altivo que qualquer suposto ódio...
Essas vis aversões néscias, preconceituosas,
Racistas, arcaicas – fúrias vigentes. (Itaipava – 3/12/18)
Andre Anlub
21 de agosto de 2019
Boa noite
Para Pensar
O que era ideologia passou a ser crença. O que era política, tornou-se religião. O que era religião, passou a ser estratégia de poder.
Para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas.
A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome. Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas, precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentarmos as ameaças globais, precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania.
A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo. Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome e, como militares sem farda, deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e discutir razões. As questões de ética são esquecidas, porque está provada a barbaridade dos outros e, porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência, nem de ética nem de legalidade.
É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha. A Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente morreram mais chineses construindo a muralha do que vítimas das invasões que realmente aconteceram. Diz-se que alguns trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção.
Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora do quanto o medo nos pode aprisionar.
Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos, mas não há hoje, no mundo um muro, que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente. Citarei Eduardo Galiano acerca disto, que é o medo global, e dizer:
"Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; quando não têm medo da fome têm medo da comida; os civis têm medo dos militares; os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras.
E, se calhar, acrescento agora eu: há quem tenha medo que o medo acabe.
Mia Couto.
O que era ideologia passou a ser crença. O que era política, tornou-se religião. O que era religião, passou a ser estratégia de poder.
Para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas.
A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome. Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas, precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentarmos as ameaças globais, precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania.
A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo. Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome e, como militares sem farda, deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e discutir razões. As questões de ética são esquecidas, porque está provada a barbaridade dos outros e, porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência, nem de ética nem de legalidade.
É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha. A Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente morreram mais chineses construindo a muralha do que vítimas das invasões que realmente aconteceram. Diz-se que alguns trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção.
Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora do quanto o medo nos pode aprisionar.
Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos, mas não há hoje, no mundo um muro, que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente. Citarei Eduardo Galiano acerca disto, que é o medo global, e dizer:
"Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; quando não têm medo da fome têm medo da comida; os civis têm medo dos militares; os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras.
E, se calhar, acrescento agora eu: há quem tenha medo que o medo acabe.
Mia Couto.
Raul Seixas, 30 anos e sua morte
Vendo o mar calmo num mar em fúria
Vendo o mar calmo num mar em fúria
E vejo que veio o inverno
E trouxe o sono e deixou o sonho;
A mão cheia que vejo cheia
De dedos na cuia que bebe
Para ir depois ao assanho.
Vejo vindo a música
E afastando o medo
Que não mais o vejo (foi-se, bem feito)...
De repente um velho que vemos
É um avô que vem e que vai
Com os cabelos brancos voando
Ao vento do ventilador.
Tal velho vestido com o seu terno e calça
De sedas puras ou puros pensamentos;
O que causa em real ou em sonho
A vil inveja
Avessa e à beça
Nunca interessou!
Agora finda o inverno,
Advém primavera na vida e alusão;
É fenda aberta para o inferno,
Pois se automutila - pois se “automergulha”.
(em comum a comunhão)
Em mão achou-se a chave
E também de sol a clave
(com o sol de bordão)...
Pois é inspiração em redes, em flores, em cores,
Em muitos sintomas compostos
Postos em mar e em fúria
Em (mar em fúria)
Em milhões de amores.
André Anlub®
20 de agosto de 2019
Excelente noite de terça
Fote: cifra club/chat
"""Eu sempre achei complexo demais falar sobre esse álbum, por ele não ser apenas isso [um álbum], por ser talvez o mais enigmático disco de todos os tempos. Mas vim matutando sobre esse disco depois que percebi que deixei de ouvi-lo por um grande período, contudo, percebi também que poderia visionar o conceito do álbum além das músicas, de poder visioná-lo por fora, já que não estaria tão dentro dele como estive por tanto tempo, e assim venho dividir as ideias que adquiri para entendê-lo. É um simples texto niilista. Acompanhem.
Pra quem acha que Richard Wright era bom "só" com as composições, se enganam, pois a ideia genial da capa do álbum foi fruto de sua ideia que soa perfeita e inteiramente obscura até os dias de hoje.
O título "O lado negro da lua" grita dúvidas que são entendidas por enigmas e interrogações que nos remetem aos mistérios do universo que, por fim, fazem os mais afins correrem atrás de sua interpretação, como eu.
Um feixe de luz atinge a pirâmide e transforma-se em um arco-íris e, assim falando em pirâmides, o mistério vem à tona pelo fato dos Floyds terem dado um passeio pelas pirâmides do Egito atrás de uma foto para o álbum, então Rick tem a ideia de representar tamanhas dúvidas num simples prisma.
Há outro enigma indecifrável nessa história, sendo esse chamado de "Syd Barrett". Pros mais aprofundados no disco, sabemos que é ele o inspiradore dessa obra.
Mas agora "Mistérios do Universo"? Parece exagerado, mas o cd é uma peça que podemos usar para adentrar esse assunto. Os homens desde que se entendem por gente tentam descobrir se há vida além do Planeta Terra, e tratando de Universo, há de citarmos a nossa Lua, que tem um só lado voltado para a Terra, enquanto o outro lado fica apenas para os astronautas (por isso devem ser considerados heróis), que por vezes enviam fotos desse tal lado negro e, não passa da outra parte da lua, voltada para o espaço sideral.
Mas há uma metáfora floydiana, é claro, pois o cd não trata da vida para além da terra, ou sobre o espaço, sobre alienígenas ou sobre o cosmos, mas trata daqui, do Planeta Terra, onde vivemos, onde tentamos viver melhor dizendo, onde cada ser humano parece ser inócuo, onde cada humano vive sob seus próprios demônios, onde cada humano tem o seu lado negro. A lua eclipsa o sol num raro fenômeno, o eclipse solar, onde só certas regiões podem ver o eclipse completo, e continuando na metáfora floydiana: cada ser humano possui em seu cérebro mais células do que estrelas da Via Láctea, e existem na Via Láctea mais estrelas do que grãos de areia aqui no Planeta Terra e, se somos capazes de olhar o universo e compreender sua grandeza, então talvez sejamos tão grandes como ele. O cérebro humano pode não pesar um quilo, mas é tão complexo quanto o Universo, e assim nós humanos podemos eclipsar o verdadeiro sentido da vida mostrando nosso lado negro, onde o eclipse deixa de que a luz do sol exista, apagando-a aos poucos, dando-nos o verdadeiro sentido da vida, que é a morte e que, ao final de tudo, não existe lado negro, na verdade, é tudo negro.
O Sol emite erupções solares suficientes para nos destruirem em segundos, mas não destrói devido a gravidade que bloqueia uma forma inestimável de energia, e aqui, na fixação floydiana, essa força de reação somos nós lutando contra o lado negro da vida, respirando e inspirando.
A ciência nos ensina que a lua tem um lado que nunca é visto da Terra. É por isto que chamam de "Lado Escuro". Por seu fator enigmático, criaram-se várias lendas em torno do "lado escuro": discos voadores, seres estranhos etc. O astronauta norte-americano James Lovell, após conhecer o "lado escuro" da lua, teria afirmado: "Papai Noel existe". Tal frase foi tomada pela crendice popular como metáfora para algo misterioso que Lovell teria avistado – já que "Papai Noel" era um código usado entre os astronautas e a NASA para fazer referência à visão de um possível OVNI. Mas a frase foi dita justamente no Natal de 1968, o que levou os mais céticos a acreditarem que tudo não passou de uma brincadeira do astronauta.
Enfim, por seu fator enigmático, criaram-se várias lendas em torno do "lado escuro": discos voadores, seres estranhos etc. O astronauta norte-americano James Lovell, após conhecer o "lado escuro" da lua, teria afirmado: "Papai Noel existe". Tal frase foi tomada pela crendice popular como metáfora para algo misterioso que Lovell teria avistado – já que "Papai Noel" era um código usado entre os astronautas e a NASA para fazer referência à visão de um possível OVNI. Mas a frase foi dita justamente no Natal de 1968, o que levou os mais céticos a acreditarem que tudo não passou de uma brincadeira do astronauta.
Falando em crendice, ou, coincidência, o fato é que Syd Barrett pirou de vez e saiu definitivamente do Pink Floyd em 1968 – justamente no ano em que a lenda em torno do "lado escuro da lua" se tornara evidenciada pela declaração de um astronauta. Em 1973 o Pink Floyd criaria o "The Dark Side of Moon", cujo propósito era também homenagear Barrett. O "Lado Escuro da Lua" seria, no fundo, uma metáfora para o "lado escuro" de todo ser humano, ou seja, aquela faceta que carregamos dentro de nós e que nunca é visto pelas outras pessoas.
Então acreditem: tudo isso é esboçado por um Prisma."""
19 de agosto de 2019
Excelente semana aos amigos !
O álbum é considerado por muitos como um dos mais revolucionários da história do jazz, e precursor do estilo jazz fusion.
Gravado de 19 a 21 de agosto de 1969. "Bitches Brew" é um álbum duplo de estúdio do músico de jazz americano, compositor e líder da banda Miles Davis. Apesar de sua complexidade, "Bitches Brew" teve um grande sucesso público, tanto entre os amantes do rock quanto dos fãs de jazz (foi a primeira na parada de álbuns de jazz dos EUA), apesar de muitos amantes do jazz tradicional terem rejeitado o álbum. O álbum vendeu mais de meio milhão de cópias e representa o segundo melhor sucesso comercial da história do jazz, depois de "Kind of Blue" (1959), do próprio Davis.
Pessoal:
Miles Davis - trompete (exceto "John McLaughlin") Wayne Shorter - saxofone soprano (exceto "John McLaughlin") Bennie Maupin - clarinete baixo (exceto "Sanctuary") Joe Zawinul - piano elétrico (à esquerda)
Chick Corea - piano elétrico (à direita)
Larry Young - piano elétrico (exceto "Bitches Brew" e "Sanctuary") John McLaughlin - guitarra elétrica
Dave Holland - contrabaixo, baixo
Harvey Brooks - baixo (exceto "Sanctuary") Lenny White - bateria (à esquerda) (exceto "Sanctuary") Jack DeJohnette - bateria (à direita)
Don Alias - congas, bateria (à esquerda) em "Miles Runs the Voodoo Down"
Juma Santos (creditado como "Jim Riley") - shaker, congas, percussão em "Miles Runs the Voodoo Down"
Billy Cobham - bateria (esquerda) em "Feio"
Airto Moreira - percussão e cuica em "Feio"
foto: Miles Davis por Glen Craig
16 de agosto de 2019
Das Loucuras (o meu bem por ai, nas esquinas e praias)
Das Loucuras (o meu bem por ai, nas esquinas e praias)
Os amores busco na intenção mais profunda
Em territórios perigosos, porém tentadores
Escapando dos horrores da catacumba
Abraçando a mais profunda filosofia das flores.
Jogo o acaso para o alto, confirmo a fluidez
Tenho a rigidez de um pé de eucalipto.
Ambientes adversos, alarido e mudez
Levando a crer que nunca fez tanto sentido.
O profeta sempre vem com boas novas
Nessa vida vigente, e na próxima sonhada.
Tudo há de se realizar – de um medo ou de outro
Do pavor do ser tranquilo – do que se aprova.
Churrasco rolando no cemitério, mendigo dando risada
Almas criando forma e corpo num Eu absorto.
Dialetos ao contrário, pá de cal...
Um radical conta a história de uma moça ausente
Que queria tudo novo, de novo, nessa vida presente
Todos os dias, agonias, enquanto esperava o arrebol...
O museu reformado e fechado,
Por que não inaugura novamente?
Ninguém se atura, na sua frente o espelho, ao seu lado...
Agora só há de se contentar com o seu eu incoerente.
Bossa velha, old wave, novo velho,
Bosta rolando pelo escaravelho
Guiado pelas estrelas, pelos cometas que passaram rente...
E nessa altura da mente, nesse ouro e prol,
Tudo é essa coisa que se renova num novo sol.
O amor costura o tempo, unindo o belo e o sombrio,
Num breve acalanto, surge o meu sorriso de vampiro,
Expondo os dentes para toda essa gente que admiro.
A mudança chegou, trazendo móvel velho e nova cama
Tirando-me da lama e colocando-me de gosto no frio.
Assim – chegar chegando –; assado – amou e ama.
Tudo é estalo que se acaba na última linha do fio.
André Anlub®
(16/8/19)
14 de agosto de 2019
Excelente noite a todos
ESCOLAS E DOUTRINAS DO VEDĀNTA
O Vedānta-sūtra de Bādarāyaṇa (ou Vyāsa), também conhecido como Brahma-sūtra, é o texto fundamental do sistema filosófico (darśana) do Vedānta, que é conhecido como o “ensinamento final dos Vedas”. O darśana do Vedānta se desenvolveu como um sistema de filosofia baseado no ensinamento das Upaniṣads. O Vedānta-sūtra, as Upaniṣads, juntamente com a Bhagavad-gītā, constituem a base trina (prasthāna-traya) desse sistema.
O Vedānta lida com cinco temas principais: 1) a natureza de Brahman, a “Realidade Última”; 2) a natureza de jīva, a “alma individual” e sua relação com Brahman; 3) a natureza de prakṛti, a “natureza material” e sua relação com Brahman; 4) a natureza de sādhana, o “meio” de se alcançar o Brahman; e 5) a natureza de sādhya, a “Meta Suprema”.
Geralmente quando se fala do Vedānta, todos logo pensam no Vedānta Advaita de Śaṅkara. Mas esse equívoco – resultante da escassa informação disponível sobre a história do pensamento indiano e da generalização sectária feita por mestres hindus nos meios acadêmicos – nos impede de ter uma visão clara e fiel da tradições védicas e dos grandes ācāryas (mestres tradicionais) que se estabeleceram e se destacaram com base na sua exegese teológica do Vedānta sūtra.
Esses sūtras foram interpretados por diferentes comentadores, que, com sua exegese, estabeleceram a autoridade das diferentes escolas ou tradições (sampradāyas) do Hinduismo. A seguir apresentamos as escolas mais importantes e conhecidas:
1) Smarta de Śaṅkara, com a doutrina do Advaita (“não-dualismo”).
2) Śaiva de Bhāskara, com a doutrina do Aupadhika-bhedābheda (“diferença e igualda-de condicional”).
3) Śrī-vaiṣṇava de Rāmānuja, com a doutrina do Viśiṣṭādvaita (“não-dualismo qualifica-do”).
4) Brahmā-vaiṣṇava de Madhva, com a doutrina do Dvaita (“dualismo”).
5) Rudra-vaiṣṇava de Viṣṇu-Svāmi/Vallabha, com a doutrina do Śudhādvaita (“não-dualismo purificado”).
6) Kumāra-vaiṣṇava de Nimbārka, com a doutrina do Svabhavika-bhedābheda (“dife-rença e unidade inerente”).
7) Gauḍīya-vaiṣṇava de Śrī Caitanya/Jīva Gosvāmī/Baladeva Vidyābhūṣaṇa, com a dou-trina do Acintya-bhedābheda (“diferença e unidade inconcebível”).
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Biografia quase completa

Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Ontem tarde esqueci seu nome... Mas hoje cedo me lembrei de que isso não faz/fazia/fará a menor diferença. As melhores opções nem sempre s...
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https://www.facebook.com/photo/?fbid=8464289903657210&set=a.831681423584801 50 milhões de dólares pelos vídeos do Justin Bieber fazend...
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A propósito das declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a descriminalização do aborto no Brasil. ...