Loucura sob o céu que observa
Fortes são minhas asas que vão ao vento
Fazendo do meu mundo minha quimera.
Sem bússola e sem direção
Emoção no contato com novos povos
Povos com ritmo, sem inadequação
Que eternizam a ação do tempo.
Nas paredes descascadas das igrejas
Visíveis imagens do envelhecimento
Desmascaram as pelejas
Nas esquinas religiosas.
Joelhos ao chão em devoção
Entregam-se ao fado hipotético
Aproveito e solto meu canto patético
Afiada e desafinada oração.
Na saída não apago a luz
Entregue ao provável destino
Com estilo de esporte fino
Nos pés um belo bico fino.
Charuto cubano no boca
Fito no horizonte o disparate
Aceno para qualquer boa pessoa
Quero à toa uma guarida.
Volto do meu voo imaginário
Toquei o belo azul turquesa
Preservo com idoneidade e clareza
O que ponho no papel da minha vida.
André Anlub (05/03/12)
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Imagem: web/Grécia
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