Sem prefácio!
E o difícil, com as horas, se fez fácil.
Vendo a delicadeza da natureza e seus contornos,
seus adornos e suas purezas...
Sinto-me mais humano e mais frágil
Tão frágil quanto a própria beleza
que se desfolha nas mesas
destes dias tão covardes
sinto-me invernar as verdades!
Mas de certa forma poética desato a falsa ética
Encaro meus insones medos
Solto nos meus brados, meus segredos
Divulgo as singularidades.
Abraços dados entre dedos
almas difusas em linhas
poemas nascidos sem rinhas
poesia brotando em harmonia
Hoje poderei dormir mais leve, mais breve...
Sem epílogo!
As horas são minhas escravas...
E com a chibata da inspiração e sem mais nenhuma cobiça
A faço submissa...
Cravo minhas clavas.
André Anlub e Márcia Poesia de Sá
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Imagem: web
"Tão frágil quanto a própria beleza
ResponderExcluirque se desfolha nas mesas
destes dias tão covardes
sinto-me invernar as verdades!"
Invernar é algo inevitável nos tempos de outono que o ciclo da vida nos permite permeiar.. Deixar cair as folhas para a água da chuva e o vento sereno penetrar o troco, renovar as veias poéticas para então no tempo oportuno e breve renascer.. REFOLHAR...
Gosto de ler, amigo!
Abraço
Grato Bia... muita bondade sua! Sai uma poesia desse seu comentário!
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