Pois coisa alguma mudará o agora...
O concreto é espelho
São olhos verossímeis e diretos.
Nada poderá ser visto
Pois tudo é breu
Qualquer fagulha nesse espaço...
É como vulcão no vácuo
Tamanho sem poder.
Nada poderá ser tocado
Pois se não pode ser visto...
Onde estará?
Absolutamente preto no preto.
De repente alguém saiba o que é para ser dito
Até tocá-lo com delicadas ou nervosas mãos
Quiçá vê-lo nitidamente
Aonde se encaixam o sim e o não.
Mas se estiver no âmago de um buraco negro?
Na fantasia de um artista?
Ou meramente no amanhã?
André Anlub
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