Arte nos olhos
Arte que brinca com a bola naquela velha praça
Bermudas rasgadas, pés sujos e mente limpa
Vento que sopra quente na respiração ofegante
No belo guache que brilha.
Arte que vai a fundo à aventura
Velho barco em velhas águas inóspitas
Meio tombado, marrom e pôr do sol
No óleo sobre tela banal.
Arte que imita um deus
Imagem inebriante de dimensões erradas
Casas pequenas, homens gigantes
Na arte Naif com acrílica.
Arte que joga os dados
Corriqueira, que dá o ar e o tira
Que sustenta um corpo pagão
Pastel seco ou carvão
Na aquarela da vida.
André Anlub
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