É assim que nós queremos
Ela quer respeito...
Aquele que desbrava o peito
Declarando guerra ao ego.
Se puder eu nego
Faço-me de cego
Perdido em tiroteio
Sem princípio ou meio
Mas no fim estaria mentindo.
Sou um doador...
De sangue, órgãos e amor
Mas doo sem remorso
Nesse ofício, os ossos
Do ardor desmedido.
Não sei se há culpado
Vil escalpe tirado
Em longo cabelo negro.
Se há algo colado
Em lembranças de tempos
Do antigo coração partido.
Não sei se há doença
Se há, não queremos a cura
Queremos compasso e movimento
Sem estabelecer limites
Sem opressor e oprimido.
André Anlub®
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