Já
me afoguei em versos
Sempre
sorrio com um bom poema
ou
com o sol nascendo ao longe
num
céu azul, quase turquesa
no
alaranjado ao vermelhidão
que
borra a folha, desfaz a resma.
penso
em expectativas de renovação
posso
agora me dar ao luxo
de
em nada pensar.
Tirando
os pés do chão
vou
redesenhando o que já é novo
indo
em busca de ocupar anseios
novas
escritas, novos meios
novas
criações.
Confesso
que tenho medo das anuências
quão
o simbolismo de estar vivo
um
objetivo, uma obrigação
pois
não sou assim
sou
deixado
como
semente ao vento.
Já
me afoguei em versos
versos
duros, que incineram
fui
fundo
ao
ponto onde não havia mais luz.
Levei
minha fé, memórias
levei
minhas perdas, histórias
levei
quem sou e quem fui.
Quando
se volta
existe
a certeza da descoberta
existe
a escrita de companheira
pois
alegria não é viável
antes
de estar disposto a reparti-la.
André
Anlub®
Voas
minha pombinha
é
carnaval
nos
salões
nas
ruas
marchinhas.
hinos
e gritos.
Levas
nas asas a festa
o
belo rito.
És
pomba da paz
alegria
dos espíritos.
André
Anlub®
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