Ouro
de tolo
Tão
bela noite, cruel lua
Ilumina
minha essência
minha
dor
descabida.
Clareia
o caminho
estrada
torta da lembrança
que
leva aos seus lábios
quentes
lábios
Sinto-me
um rei inglês
impecável
na vestimenta
de
voz rouca
apaixonado
deportado.
“Meu
reino por um cavalo”
um
alazão
ou
pangaré
mas,
se possível, com asas
que
saiba voar até Pasárgada.
Minha
amada
perdoe
esse louco
louco
que desvenda sonhos
de
pesadelos inenarráveis
forte,
fraco, estável.
Louco
de pedra
ar
e água
escrevinhador
de verdades
no
fluxo do sangue
na
batida do peito
na
gota da lágrima
ou
suor.
No
ouro, prata ou pó
puro
dolo
no
ouro de tolo.
André Anlub®
Imagem: Stephen Wilkes
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