Dentro dos olhos
Nos teus olhos pareço escutar
o amor que ecoa sem fim.
Há de abafar o sombrio
o nublado e o vazio
o banal e chinfrim.
Teus olhos me dizem a senha
de todos os cofres e portas
das caixas de aço ou madeira
que guardam respostas.
Perguntas da morte e da vida
que usamos de lenha.
Fogueira pertinente
de insistente clamor
no real e nos sonhos...
De onde viemos
para onde vamos
e quem somos?
Olhos agora vidrados
cálidos e seguros
olhos com extrema audácia.
Olhos de afeição
de infinitos “eu te amo”
de muitos outros planos
muito além daquela simples galáxia.
Olhos que jamais sucumbem
de finos “douros”
que jamais desbotam
galgando brilho
em pleno arco-íris
abrindo o baú de ouro.
Olhos que agora se fecham
entram num breu infinito
de silencio profundo
e sonham comigo.
André Anlub®
(26/03/13)
Cartão da amiga Leilinha
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