Trem de perfume e fumaça
Não se sabe se o perfume se espalhou
pelos bosques coloridos e imagéticos.
Na nossa aldeia, logo, logo, deflagrou
o colírio, canto lírico e poético.
A proeza dos sãos bardos atracou
lá no cais
latem os cães
dos letrados.
Viu-se o verso
no reverso
só versar.
Fez-se a música
que alindou
o ser amado.
Bela a rima
morro acima
no luar.
Brilho forte
do sorriso
a majestade.
O vai e vem
ao som do trem
deixou saudade.
De joelhos o anel da união
juramento que testemunha a branca garça.
Iluminou o casto amor do sim sem não.
E foi-se o trem
fica a fumaça
na longa estrada.
André Anlub®
(25/03/13)
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