Foto: Estátua do poeta Patativa do Assaré
No teatro da vida
Um brinde à paixão aventureira
abrindo o melhor champanhe
se banhe na fonte da juventude
faça dessa quietude a voz guerreira.
Mais ameno, segue firme, segue o tempo
e ao vento, dissiparam-se as nuvens
bem ao longe, as colinas, ornamentos
e o verde, um alento, é perfume.
A natureza é o presente de união
da unção do momento com o desejo
que o beijo assina embaixo, dá o laço
encare o passo, pois o tempo é contramão.
Amanheceu e a paixão já fez a cama
tomou café, leu jornal e foi-se embora
e em outra hora, de repente, talvez volte
pois no agora, fecha a cena, encerra o drama.
André Anlub®
(04/04/13)
E por fim...
Ela quer recuperar a autoestima
não ser a vítima dentro da situação
na contramão de um sorriso largo
na contradição de um fácil enigma.
Não quer falar nada sobre o salto alto
nem da inocência da criança interior.
Não fala do caro perfume de barato odor
que ao apreço e ao berço, impregnou.
Traz má sorte ver a cara da morte
antes de consolidar o casamento.
Se é para elogiar, que seja seu consorte.
Se é para ferir, que seja o mundo inteiro.
Se há algum segredo nos que cultivam medo
deve ser mostrado, pois o solo é sagrado
e se o mesmo é fértil, produz belos rebentos
esconde-se o erro, fere a fogo e ferro.
André Anlub®
(04/04/13)
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