Bloquinho de papel de pão
Viagens na forma e na cor,
De contornos vê-se a alvura das nuvens
E o livre leve nacarado da flor.
Esparramando nas entranhas,
Eis entranhas que fulgem:
De paixão e luz tamanhas
Que aqui e ali nomeamos de amor.
Sonhos que voam e pousam num flash,
Longínquas dimensões são transpostas
Nos pífanos porretas do agreste.
Segurando um ínfimo lápis mal apontado,
Com a borracha aos pedaços no outro extremo
- Desenha a clave de sol - escreve um belo soneto
Num papel de pão amarelado.
André Anlub®
(22/3/14)
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