A delicadeza tem amigos.
Os amigos da delicadeza são ecos de abrigos;
castelos sem muros.
De todos os escuros da incerteza,
Não há pior que o horror do breu do desamor.
Delicadamente, como lhe convêm,
ela e seus amigos ditam à realeza o que é fidúcia;
criam suas próprias metas e normas
(com muita astúcia).
Na incerteza não se cria abrigos.
É da certeza de si que ela se faz poética,
pois sendo menos cética: há premissa, poesia, preguiça e
espaço-tempo...
Há ensejo, folguedo, pelúcia: fino brinquedo.
Há de tudo para haver de menos.
Os amigos sabem e a amiga dos amigos sabe:
Fatídico fim da futura avareza.
Rogério Camargo e André Anlub
(3/12/14)
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