Pura vida!
Posted by Tribo Surfon on Quarta, 18 de março de 2015
Bonifrate
(André Anlub - 11/10/11)
Nem imagino por onde é o começo,
Quiçá pela dor que corrói em saudade;
Nessa idade que se iniciou o apreço
Que migrou para incontrolável vontade.
Decompondo o corpo de bonifrate (brinquedo)
Trazendo a pior das tramas do enredo.
O coração tornou-se ferro e ferrugem,
Carecendo do óleo quente da amargura;
Talvez o erro de almejar o impossível,
Senão a demência de só ver a negrura.
Não tenho mais rotatividade na alma:
Velho, meu coração anda torto.
E o porto que há muito tempo vazio,
Expõe os corais de um amor absorto.
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