Turbilhão do viver
(André Anlub - 24/2/14)
Tudo é paixão na terra de Alice,
E quer um palpite?
- a mesmice rasteja no chão.
Tal qual chão quente e infrutífero,
Faz a vida um sonífero
E forra de interrogação.
Que chapeleiro ou não
Tornar-se-ia importante
E levantaria num instante
O punho cerrado em ação?
É, é bem mais fácil o “aceite”,
Que sempre em quatro paredes,
Pendura quadros de enfeite
E convida pra comunhão.
Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno,
(Branco, mulato ou moreno)
A vara enverga com o vento
E se quebra num turbilhão.
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