Veja o tamanho da ilegalidade! Vídeo com pouco mais de um minuto. Vale a pena! Resultado do trabalho do CESeC - Centro de Estudos de Segurança e Cidadania e do Sou da Paz!
Posted by Julita Lemgruber on Segunda, 14 de setembro de 2015
Se a vida estiver em arquivo morto, a poesia faz reprise.
Anéis de ouro branco
(André Anlub - 27/7/13)
Teus anéis de ouro branco brilham como os dourados,
São de dureza feito ferro, redondos como o globo.
Anéis como tu és, valiosos e únicos... Carregados com gosto...
Mas que ostentam a penúria de serem vistos e terem utilidade.
Tu viajas onde divagas – devagar –, reages.
Vives na teia da aranha que abraça o todo: mundo, as pessoas e os desejos.
Na elegância que tens, encontras versos na ponta do lápis.
E todos tem dito: como é bom ler-te; cada letra, cada frase, cada verso...
A união das palavras em coito vivo.
Está ai, pra quem quiser ver, a paz e o amor,
Que saem do coração e derramam em delírio, em choro e em grito.
Falaste que a inspiração havia encontrado o fim, perdendo o ritmo, sem voz no coro.
Os anjos não voavam nos sonhos, e loucos, sem as flechas – em vestes brancas,
Riam das caretas das carrancas.
Talvez tenha desgarrado a ovelha negra do rebanho;
Conseguindo a liberdade, desfrutando do assanho.
Gritaste que as vidas são como as famílias, como os aflitos;
São alimentos das almas, raízes, origens, sonoras águas,
Todos rejuvenescem dos papiros.
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